Influência do Exercício Terapêutico na Autoeficácia da Contração dos músculos do Pavimento Pélvico em Mulheres com Incontinência Urinária

Introdução: As disfunções do pavimento pélvico afetam milhões de mulheres em todo o mundo, sendo a incontinência urinária (IU) uma das mais prevalentes e prioritárias para a saúde pública. O exercício terapêutico (ET) é reconhecido como uma intervenção eficaz para melhorar a função dos músculos do p...

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Published in:RevSALUS Vol. 7; no. SupII
Main Authors: Carla Macedo, Andrea Ribeiro
Format: Journal Article
Language:English
Published: Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia - RACS 21.08.2025
Subjects:
ISSN:2184-4860, 2184-836X
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Summary:Introdução: As disfunções do pavimento pélvico afetam milhões de mulheres em todo o mundo, sendo a incontinência urinária (IU) uma das mais prevalentes e prioritárias para a saúde pública. O exercício terapêutico (ET) é reconhecido como uma intervenção eficaz para melhorar a função dos músculos do pavimento pélvico (MPP), sendo a autoeficácia — ou a crença na capacidade de realizar corretamente os exercícios — um fator determinante para a adesão e os resultados do tratamento. Este estudo teve como objetivo analisar o efeito de um programa de ET em grupo na autoeficácia da contração dos MPP em mulheres com diagnóstico de incontinência urinária de esforço (IUE). Metodologia: Trata-se de um estudo quasi-experimental. A amostra foi constituída por 60 mulheres, distribuídas por um grupo experimental (n=30), que participou no programa de ET supervisionado, e um grupo controlo (n=30), sem intervenção. A autoeficácia foi avaliada antes e após o programa através da Escala de Autoeficácia de Broome. Resultados: Os resultados mostraram um aumento estatisticamente significativo da autoeficácia no grupo experimental (p<0,001), com uma medida de efeito elevada (d de Cohen = 1,2; IC95%: 0,8–1,6), indicando uma melhoria substancial na perceção de capacidade de execução dos exercícios de contração dos MPP. Conclusão: Apesar dos resultados promissores, a generalização dos dados deve ser feita com cautela, tendo em conta o tamanho reduzido da amostra, a curta duração da intervenção e a ausência de seguimento longitudinal. Recomenda-se que futuros estudos incorporem amostras mais amplas, métodos de avaliação objetivos e análises de manutenção dos efeitos a longo prazo.
ISSN:2184-4860
2184-836X
DOI:10.51126/4m40xf59