A Experiência do Enfermeiro Obstetra no Cuidar da família com Mutilação Genital Feminina: Revisão Scoping

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Title: A Experiência do Enfermeiro Obstetra no Cuidar da família com Mutilação Genital Feminina: Revisão Scoping
Authors: Joana Costa, Helena Presado
Source: Pensar Enfermagem, Vol 28, Iss Sup (2025)
Publisher Information: Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, 2025.
Publication Year: 2025
Subject Terms: Enfermeiro Obstetra, Mutilação Genital Feminina, RT1-120, Cuidar, Nursing
Description: Introdução A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que mais de 200 milhões de mulheres foram submetidas a Mutilação Genital Feminina (MGF) e que cerca de 3 milhões estão em risco a nível mundial. Portugal foi considerado um país de risco, de janeiro de 2018 a dezembro de 2021 registaram-se 426 casos de MGF na região de Lisboa e Vale do Tejo. O Enfermeiro Obstetra desempenha um papel importante na eliminação da MGF através da identificação, sinalização e da prevenção. Objetivo Mapear a evidencia científica sobre as experiências dos Enfermeiros Obstetras no cuidado das famílias/mulheres com Mutilação Genital Feminina. Métodos A revisão scoping segue as guidelines emitidas pelo Joana Briggs Institute (JBI) A pesquisa foi efetuada nas bases de dados CINAHL Ultimate ®, MEDLINE Ultimate ®, em outubro e novembro de 2023 e nos Repositórios de Acesso Aberto de Portugal. Foram incluídos todo o tipo de estudos, sem limitação de idioma nos últimos dez anos, para responder à questão: Quais as experiências dos Enfermeiros Obstetras no cuidar da família com Mutilação Genital Feminina? Resultados Identificaram-se 20 artigos, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foi elegível 1 artigo para análise. Os Enfermeiros Obstetras demonstram competências no cuidar das mulheres/famílias com MGF, necessitando de fortalecer a sua confiança e conhecimentos. Descrevem como principais dificuldades a adequação da linguagem; o reconhecimento e identificação dos tipos de MGF e a sinalização destas mulheres. Conclusão A MGF abrange toda a família, a evidência diz-nos que os parceiros podem ter um papel preventivo, evitando a continuidade desta violência nas suas filhas. O Enfermeiro Obstetra demonstra competências para cuidar destas famílias e das comunidades em risco.
Document Type: Article
ISSN: 0873-8904
DOI: 10.71861/pensarenf.v28isup.399
Access URL: https://doaj.org/article/3064c2b842384b0492cd3ddd033c1684
Accession Number: edsair.doi.dedup.....c2690a50132e0eb1a4f067a4b9279f31
Database: OpenAIRE
Description
Abstract:Introdução A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que mais de 200 milhões de mulheres foram submetidas a Mutilação Genital Feminina (MGF) e que cerca de 3 milhões estão em risco a nível mundial. Portugal foi considerado um país de risco, de janeiro de 2018 a dezembro de 2021 registaram-se 426 casos de MGF na região de Lisboa e Vale do Tejo. O Enfermeiro Obstetra desempenha um papel importante na eliminação da MGF através da identificação, sinalização e da prevenção. Objetivo Mapear a evidencia científica sobre as experiências dos Enfermeiros Obstetras no cuidado das famílias/mulheres com Mutilação Genital Feminina. Métodos A revisão scoping segue as guidelines emitidas pelo Joana Briggs Institute (JBI) A pesquisa foi efetuada nas bases de dados CINAHL Ultimate ®, MEDLINE Ultimate ®, em outubro e novembro de 2023 e nos Repositórios de Acesso Aberto de Portugal. Foram incluídos todo o tipo de estudos, sem limitação de idioma nos últimos dez anos, para responder à questão: Quais as experiências dos Enfermeiros Obstetras no cuidar da família com Mutilação Genital Feminina? Resultados Identificaram-se 20 artigos, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foi elegível 1 artigo para análise. Os Enfermeiros Obstetras demonstram competências no cuidar das mulheres/famílias com MGF, necessitando de fortalecer a sua confiança e conhecimentos. Descrevem como principais dificuldades a adequação da linguagem; o reconhecimento e identificação dos tipos de MGF e a sinalização destas mulheres. Conclusão A MGF abrange toda a família, a evidência diz-nos que os parceiros podem ter um papel preventivo, evitando a continuidade desta violência nas suas filhas. O Enfermeiro Obstetra demonstra competências para cuidar destas famílias e das comunidades em risco.
ISSN:08738904
DOI:10.71861/pensarenf.v28isup.399